Brasília, a capital do sol, tem se consolidado como um polo de energia solar no Brasil. Com uma alta incidência de radiação solar ao longo do ano, o Distrito Federal se tornou um laboratório para projetos de sustentabilidade e eficiência energética, liderando o ranking nacional de potência instalada na geração própria de energia.
Brasília: Capital da Geração Própria
A capital federal registrou uma potência instalada de mais de 413 megawatts (MW) na geração própria de energia, um marco que a coloca no pódio das cidades brasileiras. Essa liderança é resultado de uma combinação de fatores: o potencial natural da região e o investimento em políticas públicas e projetos inovadores.
Projetos de Destaque em Sustentabilidade
O Governo do Distrito Federal (GDF) e a iniciativa privada têm impulsionado a adoção da energia fotovoltaica em diversos setores:
1.Prédios Públicos: O GDF tem um projeto ambicioso, apelidado de “Brasília – Capital da Iluminação Solar”, que prevê a construção de usinas fotovoltaicas para atender a diversos prédios públicos, incluindo escolas e unidades de conservação. O objetivo é gerar economia e promover a consciência ambiental. O Palácio da Alvorada e o Congresso Nacional já contam com sistemas fotovoltaicos instalados.
2.Educação: A Secretaria de Educação do DF tem investido na implantação de energia solar em escolas da rede pública, garantindo economia e servindo como ferramenta de educação ambiental para os estudantes.
3.Inclusão Social: Projetos como o “Energia Solidária” levam energia limpa e capacitação profissional a famílias de baixa renda no DF, oferecendo a instalação de sistemas fotovoltaicos e cursos gratuitos para a formação de profissionais na área.
4.Legislação: A Lei de Renováveis (Lei Distrital nº 6.891), sancionada em 2021, demonstra o compromisso do DF com a adoção de fontes renováveis de energia.
O Futuro Sustentável
A energia solar em Brasília não é apenas uma tendência, mas uma estratégia de desenvolvimento sustentável. Ao investir em energia limpa, o DF não só reduz a emissão de gases de efeito estufa, mas também gera economia para os cofres públicos e para o cidadão, além de criar um mercado de trabalho especializado. A capital se posiciona, assim, como um modelo de transição energética para o país.
